Lionel Messi voltou a ser o centro das atenções, desta vez não pelos seus golos ou assistências, mas por uma crítica contundente à arbitragem da Major League Soccer (MLS). Após a pesada derrota do Inter Miami por 3 a 0 diante do Orlando City, o craque argentino não escondeu a sua frustração com o árbitro da partida — e as suas palavras estão a gerar um verdadeiro furacão no futebol norte-americano.
Segundo Messi, um dos momentos mais revoltantes do jogo foi quando o guarda-redes do Orlando pegou a bola com as mãos após um passe deliberado de um colega, algo claramente proibido pelas regras do futebol. Messi teria confrontado o árbitro em campo, que, de forma chocante, alegadamente admitiu não conhecer essa regra.
“É difícil competir assim. Como é possível que um árbitro profissional diga que não sabe dessa regra?”, teria dito Messi nos bastidores, segundo fontes próximas ao clube.
A declaração não foi exibida nos resumos oficiais do jogo publicados pela própria MLS, nem nas redes sociais da liga. De acordo com jornalistas locais, a liga optou por censurar os comentários de Messi, justificando a decisão com base nas suas políticas internas que desencorajam críticas públicas à arbitragem.
A atitude da MLS gerou ainda mais polémica. Muitos adeptos e especialistas acusam a liga de tentar proteger a sua imagem à custa da transparência. Para alguns, a censura imposta apenas agrava a situação e demonstra falta de maturidade na gestão de uma competição que quer ganhar espaço no cenário internacional.
Enquanto isso, o Inter Miami atravessa uma fase difícil: são cinco derrotas nos últimos sete jogos. A pressão sobre Messi e o técnico Javier Mascherano aumenta, e as negociações para a renovação do contrato do camisa 10 — que termina em dezembro de 2025 — estão paradas, alimentando rumores sobre uma possível saída antecipada da MLS.
A polémica reacende o debate sobre a profissionalização da arbitragem nos Estados Unidos e o papel das grandes estrelas no desenvolvimento do futebol no país. Para muitos, a presença de Messi é uma oportunidade de crescimento para a liga — mas silenciá-lo pode ter o efeito contrário.
